Lúcido, álacre e ibérico
Navegou de Évora arrastado
Teu passado a peso
Duns cem escudos no alforje
E cá atracou.
Ái, Jesus, aqui deixa-me
A singrar teus domínios meus...
Amassa o pão, bebe o vinho
E mastiga os dentes teus
O feijão destas plagas
De caboclas e mulatas,
Dom Joaquim, ou Manuel.
Pulsa teu sangue latino-americano
E celtibero d’além mar...
Rebusca língua, palavras tantas
E sonha alma, ilusões luso-americanas...
Nenhum comentário:
Postar um comentário